30 de setembro de 2016 4daddy

Previna acidentes Part. 1 – Brinquedos

Previna acidentes Part. 1 – Brinquedos

Os acidentes, ou lesões não intencionais representam a principal causa de morte de crianças de um a 14 anos no Brasil. No total, cerca de 4,7 mil crianças morrem e 122 mil são hospitalizadas anualmente, segundo dados do Ministério da Saúde, configurando-se como uma séria questão de saúde pública.

Estimativas mostram que a cada morte outras quatro crianças ficam com sequelas permanentes que irão gerar, provavelmente, consequências emocionais, sociais e financeiras a essa família e à sociedade. De acordo com o governo brasileiro, cerca de R$ 80 milhões são gastos na rede do SUS – Sistema Único de Saúde.

A boa notícia é que estudos mostram que pelo menos 90% dessas lesões poderiam ser evitadas com atitudes de prevenção! 

Começaremos hoje uma sequência de postagens sobre “Prevenção de Acidentes” em parceria com a ONG CRIANÇA SEGURA, onde explicaremos aos pais e cuidadores como evitarem ou minimizarem acidentes fatais com crianças. No post de hoje falaremos sobre os cuidados que devemos tomar com os “brinquedos”.

Brincar é uma importante parte do desenvolvimento da criança. Brinquedos oferecem diversão, entretenimento e contribuem para o aprendizado. Para uma brincadeira segura, alguns itens devem ser observados como a marca de conformidade do Inmetro – popularmente conhecida como selo do Inmetro – e a faixa etária indicada na embalagem do brinquedo.

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Como proteger a criança de um acidente com brinquedo

Supervisão é um fator importante para manter as crianças protegidas de acidentes com brinquedos. O envolvimento do responsável na brincadeira, ao invés da observação à distância, permite um cuidado ainda maior. Além disso, as crianças adoram quando os adultos participam de seus jogos. Brincar com a criança é uma forma de aprender mais sobre ela e uma oportunidade para ensinar importantes lições. Veja algumas dicas:

  • Quando selecionar os brinquedos, considere a idade, o interesse e o nível de habilidade da criança. Siga as recomendações do fabricante e procure brinquedos com selo do Inmetro;
  • Inspecione regularmente os brinquedos à procura de danos que podem ocorrer durante a brincadeira ou enquanto a criança manuseia o brinquedo. Observe também a presença de potenciais riscos como partes pequenas que podem se soltar, pontas afiadas e arestas. Conserte o brinquedo imediatamente ou mantenha-o fora do alcance da criança;
  • Evite brinquedos que produzem sons altos, com pontas e bordas afiadas e que apresentem projéteis, como dardos e flechas;
  • Considere utilizar um testador para determinar aquelas partes pequenas de brinquedos que oferecem risco de engasgamento para crianças de até 4 anos. Crianças na chamada “fase oral” estão explorando o mundo e tendem a fazê-lo colocando brinquedos e outros objetos na boca. Dica: utilize uma embalagem plástica de filme fotográfico como referência, pois ela possui o diâmetro aproximado da garganta da criança (3 cm) e poderá alertar para o risco de forma bastante visual;
  • Evite utilizar balões de látex (bexigas). Se realmente precisar utilizá-los, guarde-os fora do alcance das crianças e supervisione-as durante toda a brincadeira. Não permita que crianças encham balões e tenha muito cuidado com os pedaços de bexigas estouradas, pois podem ser acidentalmente ingeridos pelas crianças e ocasionar sérias consequências. Após o uso, esvazie as bexigas e descarte-as juntamente com eventuais pedaços;
  • Brinquedos com correntes, tiras e cordas com mais de 15 cm devem ser evitados para reduzir o risco de estrangulamento;
  • Brinquedos elétricos podem causar queimaduras. Evite brinquedos com elementos de aquecimento, como baterias e tomadas elétricas, para crianças com menos de 8 anos;
  • Certifique-se de que os brinquedos serão usados em ambientes seguros. Brinquedos conduzidos pela criança não devem ser usados próximo a escada, rua, piscina, lago, etc.;
  • Ensine a criança a guardar os brinquedos após a brincadeira. Um local seguro para armazená-los previne quedas e outros acidentes. Brinquedos para crianças maiores podem ser perigosos para os menores e devem ser guardados separadamente;
  • Presentes como bicicletas, patins, patinetes e skates são boas oportunidades para ensinar às crianças sobre segurança na diversão. Presenteie a criança com os equipamentos de segurança necessários como capacete, joelheira, cotoveleira, luvas e buzina;
  • Fique atento ao recall de brinquedos com problemas ou defeitos, divulgado através da mídia, e siga as orientações do fabricante.
calendário de vacinação

Clique aqui e baixo o calendário de vacinação 2016 do 4daddy.

Todo cuidado é pouco

  • Queda e engasgamento são os principais responsáveis pelas lesões e mortes relacionadas com brinquedos. Uma das principais causas de engasgamento é a bexiga/balão de látex;
  • Crianças de até 3 anos estão mais expostas ao engasgamento do que as maiores, porque tendem a colocar pequenas coisas na boca. No entanto, crianças mais velhas também estão em risco, pois podem engasgar com bexigas e sacos plásticos;
  • Brinquedos dirigíveis, principalmente bicicletas, estão associados a mais acidentes que qualquer outro grupo de brinquedos. Acidentes fatais podem ocorrer quando a criança é atingida por um automóvel ou quando a criança cai numa piscina, num lago, riacho, etc. A maioria dos acidentes com brinquedos dirigíveis ocorre quando as crianças caem dos brinquedos;
  • O selo do Inmetro garante que o brinquedo passou por testes que comprovam sua segurança e qualidade. Os materiais utilizados na fabricação dos brinquedos devem ser atóxicos.
  • Ensinar a criança a guardar os brinquedos depois de usá-los como atitude de prevenção aos acidentes;
  •  Checar a manutenção dos brinquedos que possam estar quebrados ou velhos demais, apresentando risco de lesões e inspecionar para identificar a presença de pontas afiadas e arestas (dardos, flechas, etc).

*Autora: Gabriela Freitas, Coordenadora Nacional da ONG Criança Segura.

 

 

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