7 de setembro de 2016 4daddy

TDA, TDA/H, Hiperatividade e dislexia, quais as diferenças?

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TDA, TDA/H, Hiperatividade e dislexia, quais as diferenças?

Todos os pais, mães e cuidadores em geral se preocupam em suas crianças e adolescentes sofrerem de  distúrbios de hiperatividade, atenção e aprendizagem como TDA, TDA/H e dislexia. Porém, todos esses distúrbios diagnosticadas corretamente por um profissional especializado, têm tratamento. E esse bom e correto diagnóstico faz toda a diferença na vida do portador.

O Portal 4daddy em parceria com a Start up Vittude, plataforma especializado em conectar pacientes e profissionais da área da psicologia, convidaram a psicóloga Rosemari Marquetti Mello para tirar todas as dúvidas sobre esses distúrbios e as diferenças entre elas.

Todos têm tratamento.

São diferentes nomenclaturas e siglas. Apesar da proximidade entre elas, a hiperatividade, a dislexia e o transtorno de atenção podem atrapalhar a vida e a inserção social de crianças, adolescentes e adultos por um longuíssimo tempo até o diagnóstico preciso. A boa notícia é que nada disso é doença e, embora sejam distúrbios crônicos, todos têm tratamento. Acredite: é perfeitamente possível que os portadores tenham uma vida feliz, realizada e bem sucedida. São pessoas capazes, diferentes apenas nos mecanismos cerebrais.

“Cada caso é um caso, alguns sintomas variam e a diferenciação depende de um diagnóstico adequado. Existem até mesmo portadores de diferentes distúrbios simultaneamente”, afirma a psicóloga Rosemari Marquetti de Mello, membro do corpo diretivo da Associação Brasileira de Dislexia. Segundo ela, é comum que os pais de crianças com problemas de atenção e aprendizado se queixem primeiramente com o pediatra de confiança, que deve encaminhar o caso para um neurologista. O diagnóstico, porém, costuma ser multidisciplinar e envolver também testes de fonoaudiologia, oftalmologia, neuropsicologia e psicopedagogia, entre outros.

Tanto a família quanto a escola precisam se atentar aos sinais dos distúrbios, que aparecem já na infância. Quanto mais cedo identificar e iniciar um tratamento, melhor. “Já tivemos casos de pessoas de 60 anos que sentiram-se aliviadas ao finalmente descobrir o que tinham e iniciaram um tratamento satisfatório, mas à essa altura da vida elas já acumulavam muitos prejuízos”, diz Rosemari. Desde o bullying escolar ao falso estigma da “burrice” e da “criança elétrica demais”, além das próprias dificuldades de aprendizado, muitos fatores podem abalar a autoconfiança das pessoas, isolá-las, estressa-las e impedi-las de encontrar seus talentos e aptidões.

Independente da idade, a psicoterapia é fundamental para ajudar o indivíduo a conviver com o problema. Fortalecer sua autoestima e se encontrar. Seja para você, para um filho ou alguma pessoa próxima, vale anotar as características de cada distúrbio e procurar auxílio profissional para um tratamento. “Alguns casos requerem medicações, outros não. Quando aplicada desnecessariamente ou na dose incorreta, a medicação pode causar problemas, deixar a criança mole. Já quando ministrada do jeito certo, abre um novo mundo para a criança”, alerta a especialista. “O importante é fazer uma análise criteriosa. Sem tratamento e sem apoio da família, da escola e do meio social, o indivíduo pode sentir-se excluído, ter seu potencial subaproveitado ou procurar uma fuga nas drogas ou na delinquência”.

Hiperatividade:

Hiperatividade motora: frequentemente confundida com as características de uma criança levada, mas a diferença é que ela realmente não para quieta em nenhum momento e tem muito mais “pilha” do que as outras crianças levadas. É agitada demais, podendo ser até um pouco agressiva. Algumas podem ter até dificuldade de dormir.

Hiperatividade cerebral:  caracterizada pela extrema agitação mental, falta de concentração e impossibilidade de focar-se em uma coisa só.

Hiperatividade

Frequentemente confundida com as características de uma criança levada.

TDA E TDA/H:

O Transtorno do Déficit de Atenção (TDA) é um diagnóstico possível quando a criança mostra comportamentos excessivamente dispersos, principalmente no desempenho escolar. Se seu(sua) filho(a) é aéreo demais, daqueles que ficam “viajando” o tempo todo, vale observar com mais cuidado. O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade ocorre quando, além da falta de atenção, o indivíduo apresenta comportamento hiperativo.

TDA E TDH/A

Diagnóstico possível quando a criança mostra comportamentos excessivamente dispersos.

Dislexia:

Não é burrice! O disléxico tem a cognição preservada e muitas vezes acima da média. Genética e hereditária, a dislexia caracteriza-se pela dificuldade de aprendizagem para ler e escrever. Em diferentes graus, os portadores não conseguem associar os fonemas às letras. A dificuldade similar nas ciências exatas, chamada discalculia, provoca transtornos similares em relação aos números e operações matemáticas.

Dislexia

Genética e hereditária, a dislexia caracteriza-se pela dificuldade de aprendizagem para ler e escrever.

Ressalto a importância de um diagnóstico bem elaborado e multidisciplinar, onde se envolva outros profissionais e médicos, para não cairmos no erro do falso diagnóstico, que pode ser tão prejudicial tanto quanto.

*Autora: Rosemari Marquetti Mello, é psicóloga e psicanalista. Atende adultos, crianças, adolescentes e orientação de pais. Especialista em disturbios de aprendizagem e dislexia. 18 anos voluntária na ABD Associação Braasileira de Dislexia, sendo 6 anos como presidente voluntária. Psicóloga e Psicanalista Parceira da Vittude, Marque já sua consulta.

 

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