Como identificar possíveis sinais de abuso sexual em crianças?
Aproveitando a data de 18 de Maio, marcada pelo Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a plataforma 4daddy divulga a lista da ONG Childhood Brasil com 10 dicas para identificar possíveis sinais de abuso sexual infanto-juvenil. É fundamental entender que geralmente as vítimas apresentam um conjunto de indicadores e que a criança deve passar por avaliação especializada caso apresente alguns desses sinais.
Em 2017, crianças e adolescentes conquistaram uma grande vitória com a aprovação e sanção da Lei 13.431/2017, que estabelece um sistema de garantia de direitos àqueles que são vítimas ou testemunhas de violência, abuso e exploração sexual. A Childhood Brasil foi uma das articuladoras da formulação da nova legislação, que visa dar voz às vítimas e minimizar a violência física e psicológica institucionalizada pela forma como as crianças são atendidas hoje pela rede de atendimento.
No entanto, há grandes desafios à vista como a multiplicação dos ciclos de capacitação a magistrados e servidores, dando continuidade ao trabalho em parceria com o CNJ que já formou 5.000 profissionais; e na elaboração de materiais pedagógicos de preparação de crianças e adolescentes para o depoimento no sistema de Justiça.
Lembre-se: em quase todos os casos a vítima tenta se manifestar da sua própria maneira. Faça com que eles se sintam ouvidos e acolhidos, sem questionamentos. Qualquer pessoa que suspeitar de algo pode denunciar pelo Disque 100.
Mudanças de comportamento
O primeiro sinal é uma possível mudança no padrão de comportamento da criança, como alterações de humor entre retraimento e extroversão, agressividade repentina, vergonha excessiva, medo ou pânico. Essa alteração costuma ocorrer de maneira imediata e inesperada. Em algumas situações a mudança de comportamento é em relação a uma pessoa ou a uma atividade em específico.
Proximidades excessivas
A violência costuma ser praticada por pessoas da família ou próximas da família na maioria dos casos. O abusador muitas vezes manipula emocionalmente a criança, que não percebe estar sendo vítima e, com isso, costuma ganhar a confiança fazendo com que ela se cale.
Comportamentos infantis repentinos
É importante observar as características de relacionamento social da criança. Se o jovem voltar a ter comportamentos infantis, os quais já abandonou anteriormente, é um indicativo de que algo esteja errado. A criança e o adolescente sempre avisam, mas na maioria das vezes não de forma verbal.
Silêncio predominante
Para manter a vítima em silêncio, o abusador costuma fazer ameaças de violência física e mental, além de chantagens. É normal também que usem presentes, dinheiro ou outro tipo de material para construir uma boa relação com a vítima. É essencial explicar à criança que nenhum adulto ou criança mais velha deve manter segredos com ela que não possam ser compartilhados com pessoas de confiança, como o pai e a mãe, por exemplo.
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Mudanças de hábito súbitas
Uma criança vítima de violência, abuso ou exploração também apresenta alterações de hábito repentinas. O sono, falta de concentração, aparência descuidada, entre outros, são indicativos de que algo está errado.
Comportamentos sexuais
Crianças que apresentam um interesse por questões sexuais ou que façam brincadeiras de cunho sexual e usam palavras ou desenhos que se referem às partes íntimas podem estar indicando uma situação de abuso.
Traumatismos físicos
Os vestígios mais óbvios de violência sexual em menores de idade são questões físicas como marcas de agressão, doenças sexualmente transmissíveis e gravidez. Essas são as principais manifestações que podem ser usadas como provas à Justiça.
Enfermidades psicossomáticas
Unidas aos traumatismos físicos, enfermidades psicossomáticas também podem ser sinais de abuso. São problemas de saúde, sem aparente causa clínica, como dor de cabeça, erupções na pele, vômitos e dificuldades digestivas, que na realidade têm fundo psicológico e emocional.
Negligência
Muitas vezes, o abuso sexual vem acompanhado de outros tipos de maus tratos que a vítima sofre em casa, como a negligência. Uma criança que passa horas sem supervisão ou que não tem o apoio emocional da família estará em situação de maior vulnerabilidade.
Frequência escolar
Observar queda injustificada na frequência escolar ou baixo rendimento causado por dificuldade de concentração e aprendizagem. Outro ponto a estar atento é a pouca participação em atividades escolares e a tendência de isolamento social.
*Autor: Leandro Ziotto, pai do Vinícius e co-fundador do 4daddy. Fonte: ChildHood Brasil. Link Original: http://bit.ly/2qNazMK
adriely sousa dos santos
meu comentário vai ser sobre o comportamento sexual, a criança e o adolescente como eu não apresenta interesse sobre questões sexuais pelo contrario ela evita esse tipo de coisa e assunto, só de ser citado pela família ou amigos próximos, ela se fecha e fica sentida, muitas das vezes não demostra estar sentida para não dar indícios que estar sofrendo abuso e esse assunto lhe deixa super mal por que muitas das vezes e ameaçada ou tem medo da reação de familiares e amigos ou que no caso não acredite no que estar dizendo. então no comportamento sexual eu colocaria que apresenta crescimento avançados no corpo ou ate mesmo machucados anormais, e procura saber o que estar sentido em relação a sua dor. muitos adolescentes e crianças sofrem ainda nos tempos de hoje como eu sofri então eu digo a todos não e uma brincadeira não e pra chamar atenção e serio isso mata por dentro acredite eu sei ate hoje esse sentimento de destruição não sai da minha vida, nossas crianças e nossos jovens precisão de apoio e de alguém que ele possa contar. só isso que queria deixa na sua vida, e sim eu sou uma adolescente que passou por muita coisa e muita luta para estar aqui hoje, só por que tenho 14 anos não quer dizer que não sei oque e sofrer, acredite eu sei muito bem, espero que meu comentário ajude.